Rádio Conexão News

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Golpe do falso Aluguel em Pelotas: Polícia Civil encaminha estelionatário para colocação de tornozeleira eletrônica




Nesta quarta-feira (15), dando continuidade às investigações do golpe do falso aluguel aplicado por estelionatários em Pelotas, agentes da 1ª Delegacia da Polícia de Pelotas encaminharam para colocação de tornozeleira eletrônica, no Presídio Regional de Pelotas (PRP), mais um dos criminosos identificados. Dos quatro suspeitos, três já estão com o dispositivo. No início desse mês, os policiais cumpriram diversas ordens judiciais em uma Imobiliária do Centro da cidade e em endereços ligados aos investigados.

"O grupo agia de forma sistemática aplicando diversos golpes do falso aluguel. A colocação da tornozeleira neste indivíduo é fundamental, pois, infelizmente, ainda haviam pessoas sendo lesadas por eles mesmo depois de toda repercussão do caso", afirmou o Delegado Titular da 1ª DP, Gustavo Pereira. Agora, a Polícia Civil trabalha na localização de um quarto suspeito que estaria residindo em Santa Catarina.

Falso Aluguel
Os criminosos criaram uma imobiliária de fachada para aplicar os golpes na cidade de Pelotas. "Com uma estrutura comercial em um prédio imponente, os golpistas atraiam as vítimas com anúncios de imóveis pelas redes sociais. Depois de fechar negócio, sem fiador, adiantando caução correspondente a dois ou três aluguéis, as pessoas tentavam ingressar nos imóveis supostamente alugados e se davam conta de que tinham sido vítimas de um crime", destacou o Delegado. De acordo com a Polícia, é possível estimar ao menos R$ 100 mil reais em prejuízo às vítimas, funcionários e prestadores de serviço da Imobiliária.

"Estamos vivendo um momento em que a economia sofre um baque gigantesco, então as vítimas faziam um esforço para conseguir adiantar parcelas e acabavam sofrendo com a ação desonesta dos criminosos. Por isso, nossa atenção foi voltada em um agir rápido para que eles cessassem as atividades de uma vez por todas, evitando que outras pessoas caíssem na trama do falso aluguel", afirmou Gustavo Pereira. O delegado destacou que ainda se apura a ramificação dos estelionatários em Santa Catarina, onde um "sócio" se utilizaria do mesmo modus operandi dos golpistas pelotenses: criam uma empresa com ares de legalidade, fazem contratos fictícios e ficam com o dinheiro do caução sem que o contratante tenha acesso ao imóvel. Os investigados devem responder pelos crimes de estelionato e organização criminosa.