Rádio Conexão News

segunda-feira, 11 de março de 2013


Impasse do Carnaval de Rio Grande ainda não foi solucionado


Reunião debateu todos os problemas e buscou soluções para o impasse


Uma reunião no prédio da prefeitura entre o Executivo e a Liga Independente das Escolas e Entidades do Samba do município (Lieesa) debateu a situação do Carnaval de Rio Grande nesta terça-feira (11). No domingo, após o encerramento dos desfiles, os jurados retornaram para Porto Alegre com as urnas contendo as planilhas de avaliação e não permitiram que a apuração fosse realizada.
Ao contrário do que foi divulgado pelos veículos de imprensa, o presidente da Lieesa, Sandro Souza, afirma que pagou um sinal aos jurados e que não recebeu a urna na situação de ausência de representantes da prefeitura e da Brigada Militar (BM). De acordo com a versão de Souza, o problema transcorreu após o final dos desfiles e não foi com relação ao pagamento dos jurados. “Terminou o Carnaval, o senhor Paulo Medina dispensou a Brigada Militar e a empresa de segurança. A urna deveria ser entregue por mim e por ele para a Brigada Militar. Só estávamos eu e os jurados. Os jurados não entregam para apenas uma pessoa. Chamamos, chamamos e chamamos ele, que se negou a comparecer na parte da manhã para receber a urna”, relata ao acrescentar que diante da negativa entrou em contato com outro servidor da prefeitura para que fizesse o intermédio. A insistência da procura por Medina teria ocorrido entre as 7h e as 13h. “Sendo que durante este momento ele estava presente no prédio do Centro de Eventos”, complementa. Os jurados teriam optado, então, por volta das 15h, por levar a urna consigo para Porto Alegre. Segundo Souza, os jurados se negaram a receber o valor completo das diárias porque não tinham executado o trabalho na íntegra. “Por insistência minha eles receberam um sinal. Pelo menos para ter como voltar para suas casas”, garante.
O presidente da entidade faz questão de ressaltar que desde o início das tratativas do Carnaval a relação entre a Liga e a suposta comissão de Carnaval da prefeitura “nunca andou bem”. O presidente acusa o secretário adjunto da Secretaria de Município de Turismo, Esporte e Lazer (SMTer), Paulo Medina, de pedir R$ 16 mil de propina para uma empresa pelotense fornecedora de arquibancadas, através da confecção de um novo contrato em que reapresentaria o preço que inicialmente havia sido de R$ 90 mil. “Fato esse que foi levado à prefeitura e nada feito”, afirma ao ponderar que o ocorrido aconteceu 45 dias antes do Carnaval e que a investigação administrativa deveria ter iniciado na época. “Eu fiz um pré-contrato com o André Melo da locação das arquibancadas, uma minuta aliás. Porque o Medina falou que seria com essa empresa. De uma hora para outra o seu Medina diz que não será o André Melo, diz que será um cara de Caxias”, relata ao afirmar que foi cobrado pelo empresário de Pelotas sobre o cumprimento do tratado. “Eu expliquei pra ele: não sou eu que contrato, eu pago. Fui em cima do Medina e ele disse ‘Troquei porque foi determinação do prefeito’”, sustenta ao acrescentar que a justificativa seria de que a empresa pelotense teria ligações políticas com partidos da oposição em uma cidade do interior. “O cara me falou, o meu valor era R$ 90 mil. O Medina me pediu mais de R$ 16 mil, botei R$ 106 mil. Eu trouxe o cara aqui e a prefeitura omissa não fez nada”, diz indignado.
O grupo pelotense Tholl não teria se apresentado no segundo dia de Carnaval porque a prefeitura teria esquecido de encaminhar o ônibus para o transporte dos artistas. “Foi um festival circense na verdade todo o Carnaval”, conclui Souza. “O que que acontece no Carnaval? A Liga é um laranja da prefeitura”, afirma ao explicar que a prefeitura contrata os serviços, repassa o valor de recursos captados junto às empresas e a Lieesa paga os custos. “Para eu executar um pagamento eu tenho que participar, caso contrário eu sou uma fruta nas mãos deles”, diz.
Atrasos
Com relação ao atraso de quatro horas no desempenho do desfile das escolas do Grupo Especial, na noite de sábado, o presidente da Lieesa articula que o que compete à Liga foi ter permitido que Neguinho da Beija-Flor estendesse a apresentação. “O Neguinho me perguntou se podia cantar mais e eu disse pode. Agora as outras falhas que ocorreram foi com relação à falta de combustível e à pane no carro de som, que foram contratados pela prefeitura”, assume ao explicar que o investimento no show foi de R$ 30 mil. “Em três escolas o carro atrapalhou a evolução porque o pessoal precisou empurrar o caminhão de som”, relata. De acordo com Souza, o único carro de som que prestou apoio às escolas de samba precisava voltar para o início da passarela ao final de cada apresentação para integrar-se à nova escola. O som, segundo TC, foi contratado com a empresa onde o dono teria coligações partidárias que auxiliaram na campanha do prefeito. “Há três anos esta sonorização já havia apresentado problemas. Eu avisei. ‘Determinação do prefeito, ele tem que estar dentro’”, diz imitando o que teria dito Medina.
Prefeitura
A imprensa, juntamente do presidente da Lieesa que estava acompanhado da esposa - secretária da escola de samba Unidos do Mé, Elionara Rech -, aguardou o chefe do Executivo por algumas horas. Quando chegou, Alexandre Lindenmeyer (PT), ouviu as palavras de Sandro e depois se posicionou. “Considerando as manifestações do Souza, estou recepcionando o material que me foi entregue agora com relação a estas informações. De imediato estou nomeando o meu procurador jurídico do município para recepcionar e redigir a termo as considerações em relação à questão de arquibancadas e som”, diz. O prefeito ressalta que durante as reuniões iniciais do Carnaval procurou deixar claro que o que a administração do município se responsabilizaria pelo repasse de verba para as escolas através da Lieesa e sobre a questão da estrutura. “A questão de som, banheiros e essa parte estrutural.
Agora, por exemplo, daí a nós termos uma participação com uma comissão de Carnaval isso eu não autorizei”, enfatiza Lindenmeyer. “Nós somos apoio, não somos principal. A prefeitura não tem que fazer o Carnaval”, afirma. Quando colocado sobre a falta de um representante para receber as urnas, Alexandre questionou irritado. “Onde que o Poder Público firmou compromisso de fazer a gestão do Carnaval? Se alguém aqui dentro dessa prefeitura assumiu aquilo que eu não determinei vamos apurar, porque ficou muito claro quando eu participei da reunião de que prefeitura, do meu ponto de vista, tem que ser apoio”, acrescenta. “O que foi pactuado em contrato foi honrado e muito bem honrado. O que pactuamos com terceiros da mesma forma”, garante Lindenmeyer. Para concluir, o prefeito afirmou que iniciará imediatamente a tomar as atitudes cabíveis. “Vamos fazer o procedimento dentro do direito administrativo que eu tenho que fazer. Vamos abrir uma sindicância para apurar todos os fatos narrados”, sustenta ao completar que verificando indícios fortes de irregularidades vão providenciar um inquérito administrativo.
Resultados
Souza indagou ao prefeito: “Em relação ao resultado do Carnaval? Não vamos ter o resultado do Carnaval este ano?”. Lindenmeyer respondeu de pronto. “O resultado do Carnaval é com a Liga, a Liga é que tem que fazer o encaminhamento. Eu não determinei a formação de nenhuma comissão de Carnaval com a presença do Executivo. A gestão do Carnaval de Rio Grande é com a Lieesa”, encerrou.
Providências
O titular adjunto da Secretaria de Município de Turismo, Esporte e Lazer, Paulo Medina, nega todas as acusações, inclusive a de que teria pedido propina, e diz que pactuou as arquibancadas com a empresa de Caxias por uma questão de segurança e que o preço inclusive era mais barato. Quanto à dificuldade na apuração do Carnaval ele afirma não ter sido procurado. “Na verdade o Carnaval terminou por volta das 8h e eu fiquei até as 15h”, afirma ao completar que almoçou no Centro de Eventos e que não foi procurado por ninguém para receber as urnas. “Se eu tivesse sido chamado, teria ido até ali e resolvido o problema na hora. Imagina! O nosso interesse é que tudo isso que deu errado tivesse dado extremamente certo. Nós estivemos fazendo um belíssimo trabalho para tentar resgatar o Carnaval que vinha em uma decadência muito grande”, articula. Com relação à sindicância que será instaurada, Medina diz que está tranquilo. “Acho que deve ser aberta sim para esclarecer os fatos. E quem acusa é que tem que provar”, encerra.  (Matéria Diário Popular,foto:Marcus Maciel) 

terça-feira, 5 de março de 2013


Famílias invadem área no Sítio Santa Cruz em Rio Grande.

Famílias invadem área no Sítio Santa Cruz
Ocupantes alegam que estão desempregados e moram com parentes

Vinte e três famílias entraram na manhã de domingo, 3, às 6h, em uma área pertencente à Prefeitura, localizada no Sítio Santa Cruz, na Vila da Quinta. O local, com três mil metros quadrados, é destinado, conforme alguns dos ocupantes do terreno, para a construção de uma pracinha e para um posto de saúde. "Faz 40 anos que dizem que vão construir praça e posto de saúde. Pode isso? 40 anos na promessa", diz Jaqueline Soares Campos, que está demarcando um terreno junto com o marido e três filhos.
Todos os que invadiram a área alegam que ou estão desempregados, ou pagam aluguel ou ainda moram com parente. "Ninguém aqui é vagabundo. Todos nós temos uma profissão. Os que estão desempregados estão na batalha como todos", alega Rodrigo Vieira, que junto com a mulher e três filhos, faz parte dos ocupantes do terreno. "Briga é algo que a gente não quer", afirma Simone Santos  que pegou um lote para a família.
Edmundo Cristiano frisa que a grande maioria dos invasores é do Sítio Santa Cruz. Para a entrada no terreno, a prioridade foi para quem já morava no bairro.  "São poucos os que vieram de outros bairros. A maioria é daqui mesmo e com necessidade de ter um lote próprio e construir uma casinha".
Uma das preocupações dos ocupantes é mostrar que as árvores de maricás, protegidas por lei ambiental, não estão sendo prejudicadas. "Eles podem vir aqui e conferir. Não estamos nem perto dos maricás. E ninguém vai cortar um pé que seja. Todos nós sabemos que o Ibama não permite", ressalta Andressa Amaro, uma das ocupantes junto com o marido e um filho.
O secretário municipal da Habitação, Gilmar Ávila, revelou, no início da tarde de ontem, que a administração municipal não sabia ainda de quem era a área ocupada. "Estamos verificando de quem é a área. Se for do Município, iremos entrar imediatamente com reintegração de posse", frisa Ávila. Se não for do Município, mas for área de expansão, voltada para loteamentos, a Secretaria também poderá exigir que as famílias sejam retiradas. "Mas se a área for particular, não caberá a nós a reintegração", informa o secretário da Habitação.
Fonte:http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=3&n=40507

domingo, 3 de março de 2013


Criança queimada passa por momentos de dor e espera em Santa Vitória do Palmar

Com apenas um ano e três meses de vida, o menino que chegou por volta das 19h na Santa Casa de Misericórdia do município só foi atendido às 2h e posteriormente encaminhado à Rio Grande.

Um acidente quase que fatal, em uma família humilde, marcou a madrugada deste domingo (3). Quando a mãe fervia a água, não imaginou que seu pequeno inquieto fosse escalar o móvel e derramar-se. A jovem, desesperada com o acidente, levou seu filho, de apenas um ano e três meses, à Santa Casa de Misericórdia de Santa Vitória do Palmar, por volta das 19h. O choro não se aquietou tão cedo. Apesar do atendimento emergencial realizado pela médica clínica geral plantonista, o pediatra acionado logo na chegada do menino ao hospital só compareceu no local às 2h.
A madrinha da criança, que prefere não ser identificada, acionou o Conselho Tutelar para que medidas fossem tomadas, pois já haviam sido constatadas queimaduras de 2º e 3º grau. O desespero da mãe e da avó do menino comoveu a madrinha, que prontificou-se a ajudar no que fosse preciso. E isso ainda ocorria até às 12h30min deste domingo, horário em que ele ainda estava em observação no Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), enquanto a equipe de médicos buscava um leito para o menino em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica. As informações dadas pelo hospital concordam que, devido a gravidade da situação, seria necessário um atendimento mais especializado.
"Os pais da criança são pessoas humildes, a mãe tem apenas 19 anos e eles não sabiam mais o que fazer. Ele estava com bolhas estourando pelo corpo. Acionei um advogado, que me orientou que eu procurasse o Conselho Tutelar. O menino precisaria inclusive de uma cirurgia plástica e este procedimento deveria ser realizado em um local especializado. Tentamos falar com a secretária de Saúde, mas o telefone estava desligado. O Conselho, no entanto, registrou tudo e conseguiu entrar em contato com a promotora de plantão, que encaminhou os papéis para a transferência de hospital. Isso tudo aconteceu e o médico, quando chegou, não gostou do que viu. Me intimidou. Queria que eu saísse de lá. Registramos até um Boletim de Ocorrência. Rezei muito", desabafa a madrinha.
De acordo com a conselheira Carla Rosane Pereira da Silva, as informações procedem. "A criança estava com cerca de 40% do corpo queimado e nosso papel foi o de encaminhá-la a um local adequado. Através da Promotoria, foi feito um pedido via Foro para a transferência da criança e um registro feito pela BM da ausência do pediatra de plantão. As orientações foram dadas por um advogado e foi expedido um mandado judicial para a internação do menino em uma UTI. A médica que recebeu a criança fez o que pode", comenta. E o drama não acabou. Até às 12h30min, o menino ainda não tinha sido encaminhado à UTI Pediátrica por falta de leitos. 
ContrapontoA diretora geral da Santa Casa de Santa Vitória do Palmar, Noris Gonzalez, informou que as acusações de que não haveria médico plantonista para atender o menino não procedem. Segundo Noris, ele foi atendido pela médica plantonista com queimaduras graves, inclusive no rosto.

"Desde que o paciente chegou no pronto-socorro nós sabiamos que não poderíamos ficar com ele e que precisaria de uma transferência. Não temos condições de atender queimados. Só que o paciente não pode sair de um hospital para transferência sem ter leito estabelecido em algum lugar específico. Por isso a demora", explica ao completar que o menino foi medicado enquanto a equipe de médicos buscava lugar disponível na central de leitos do Estado. "Temos médico 24 horas no pronto-socorro e esta criança foi atendida imediatamente. Não temos de plantão no pronto-socorro um médico específico que atenda crianças. O plantonista atendeu enquanto tentou agilizar leito para transferência. O pediatra vai ao hospital se for chamado por algum caso específico após a internação", esclarece. "O médico do pronto-socorro fez o que tinha que fazer. Nós ficamos em uma situação difícil porque estamos longe do hospital de referência que é Rio Grande e que não tem leitos. Quem fica nesta saga por leitos é o plantonista que continua atendendo todo o movimento no pronto-socorro", ressalta. 
Sem obter êxito na busca por uma vaga em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica, o plantonista que atende pessoas de todas as idades decidiu internar a criança, por volta das 11h30min, e acionar o pediatra, que teria chegado por volta da 1h da madrugada na Santa Casa. "Todos foram acionados, secretarios de saúde da região, hospitais da região e da capital, central de leitos e não conseguimos em lugar algum", relata Noris.

A transferência para o Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio Grande (HU/Furg) teria ocorrido por volta das 5h da manhã de domingo medianta ação judicial da família do menino. Ao chegar no HU o menino permaneceu em observação no enquanto a equipe de médicos ainda busca um leito para o menino em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica.
Fonte:DiárioPopular:http://www.diariopopular.com.br/index.php?n_sistema=3056&id_noticia=NDY4OA==&id_area=Mg==

sábado, 2 de março de 2013


Presa quadrilha de Pelotas que praticava roubos em Rio Grande

 Os homens são acusados de assaltarem duas relojoarias em Rio Grande 



A Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Rio Grande prendeu na noite de sexta-feira (1°) três homens acusados de fazerem parte de uma quadrilha que estaria praticando assaltos na cidade.

De acordo com a PRF, os três homens são de Pelotas e foram pegos durante uma fiscalização que era feita no quilômetro 26, da BR-392, próximo à Penitenciária Estadual do Rio Grande (Perg). Eles estavam em um Volkswagen Gol Preto, mas ao avistarem os policiais tentaram fugir, sendo pegos em seguida.

Com o trio foram encontrados um revólver calibre 22 e um 38. Os homens são acusados de assaltarem duas relojoarias em Rio Grande e um transporte coletivo. Uma das armas pertencia a um sargento da Brigada Militar (BM) que foi roubado recentemente. 

R.R.O., de 28 anos, já possuia mandado de prisão decretada, D.F.M.B., de 24 anos e J.R.A., de 30 anos, foram presos por roubo, porte ilegal de arma e formação de quadrilha. Eles foram encaminhados à Delegacia de Polícia Pronto Atendimento (DPPA) e posteriormente à Perg. 

MP ajuíza ação civil pública por ato de improbidade contra o ex-superintendente do DATC


O Ministério Público Estadual (MP-RS), através da promotoria especializada do Rio Grande, ajuizou ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-superintendente do Departamento Autárquico de Transportes Coletivos (DATC), Tailor Bastos Moralles. Conforme consta, o demandado, no exercício da função pública, teria adquirido cinco ônibus usados para o DATC, sem a realização de processo licitatório.
A negociação, que ocorreu no dia 23 de janeiro de 2012, ajustou a venda de cinco ônibus do ano de 2002, da empresa Embaixador para o DATC, no valor de R$ 1.301.486,04. Além do processo irregular, a promotoria apurou que o valor da compra não condiz com o menor preço de mercado para veículos do mesmo ano e porte, na época da negociação.
Conforme a apuração, o menor preço localizado de ônibus similar aos adquiridos foi de R$ 140 mil. Valor que multiplicado por cinco (número de ônibus adquiridos) chega ao montante de R$ 700 mil. Assim, chegou-se a conclusão de que o prejuízo estimado aos cofres público é de R$ 601.486,04. O MP também destaca que as sanções de improbidade alcançam a empresa Embaixador, por ter sido beneficiada por negócio ilícito.     
Concluída a investigação acerca do fato, o MP requer a revisão judicial do contrato, recalculando o valor com base nas estimativas apuradas pela promotoria (R$700 mil). Caso não seja acolhido o pedido, o MP haverá de requerer a anulação do contrato.
Aos demandados, caberá o ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos, conforme prevê o artigo 10, inciso VIII, da lei 8.429/92.
Fonte : Jornal Agora .