Rádio Conexão News

quinta-feira, 27 de março de 2014


Deputado Adilsom Troca apela por força-tarefa no Corpo de Bombeiros

Falta de profissionais atrasa alvarás e prejudica serviços 

A demora na expedição de Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (APPCI) pelo Corpo de Bombeiros está trazendo uma série de transtornos, em especial nos municípios do interior do Rio Grande do Sul. Diversos empreendimentos estão inviabilizados devido à falta de bombeiros para realizar as vistorias.
O deputado estadual Adilson Troca fez um apelo ao Governo do Estado para que reforce as equipes ou crie uma força-tarefa para resolver o problema. Clubes, entidades e CTGs de diversas cidades reclamam que estão com atividades paralisadas à espera de alvará. “Os bombeiros têm um quadro qualificado e trabalham com todo empenho possível, mas a demanda é muito grande. Isso gera um efeito cascata que prejudica a economia e a vida de quem tem pequenos empreendimentos ou trabalha com eventos, em especial no interior”, explica Adilson Troca.
O parlamentar sugere que seja estruturada uma força-tarefa emergencial para atender ao volume de pedidos de licenciamento que estão na fila de espera há meses. “O Governo precisa assumir responsabilidade e fazer sua parte. Na Assembleia Legislativa, aprovamos a modernização da lei de proteção contra incêndios, mas é preciso investir em pessoal”, ressalta.

quarta-feira, 26 de março de 2014


'Decisão de assumir a Copa foi uma roubada', diz governador Tarso Genro


Em meio à polêmica sobre a construção das estruturas temporárias para a Copa do Mundo em Porto Alegre, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, classificou o Mundial como um “grande negócio”, mas avaliou que assumir a realização do evento esportivo em época de reivindicações foi “uma roubada”. Apesar disso, para Tarso, o Brasil sediar o torneio é uma oportunidade de geração de emprego e renda.
“A decisão de assumir a Copa nessas condições foi uma roubada. Mas é preciso diferenciar o espetáculo esportivo do evento mercantil. É uma oportunidade, apesar de todas as injustiças”, disse o governador durante a primeira edição do projeto “Diálogos da Copa”, nessa terça-feira (25). “A Copa hoje é um grande negócio, uma relação mercantil que tem o futebol como centro”, sustentou.
Tarso destacou ainda que o Rio Grande do Sul espera receber 200 mil turistas no período do Mundial e que as movimentação financeira no mês de junho deve gerar cerca de R$ 80 milhões em impostos para o estado. Porto Alegre vai sediar cinco jogos do evento, no estádio Beira-Rio.
O evento abordou assuntos ligados aos impactos da realização da Copa do Mundo na capital: remoções de famílias, alterações no calendário escolar, atuação da Brigada Militar, elitização do esporte, comércio de ambulantes e ocupação dos espaços públicos. O programa terá uma série de debates e consultas em torno do tema.
Na mesma noite, em sessão no plenário da Assembleia Legislativa, os deputados aprovaram o projeto de lei que concede incentivos fiscais para financiar a instalação das estruturas temporárias do Estádio Beira-Rio. A proposta recebeu 31 votos favoráveis e 19 contrários.
As estruturas temporárias vão abrigar, no entorno do Beira-Rio, as áreas de imprensa, voluntários e convidados da Fifa, entre outras. Fazem parte das despesas gastos com tendas, assentos, cercas, iluminação, mobiliário, cabos e divisórias, além da contratação de serviços de limpeza, segurança e outros. A maior parte dos itens será desmontada depois do Mundial.
 Fonte: RBS TV

Integrante do Greenpeace quer posar nua para realizar sonho com cachê.

Ansiosa para conferir a repercussão da foto que será publicada na edição de março de uma revista masculina, a bióloga Ana Paula Maciel, de 32 anos, gostou do resultado das imagens, realizadas em fevereiro. A ativista do Greenpeace ficou presa por cerca de dois meses na Rússia, após um protesto no Ártico. A gaúcha aparecerá de biquíni na Playboy que chega às bancas nesta terça-feira (11), mas a expectativa de Ana Paula é que a foto renda um convite para um ensaio nu. O possível cachê seria usado para criar um santuário para animais.
Ativista quer posar nua e usar cachê para financiar a construção de um santuário para animais (Foto: Luane Pariz/Arquivo Pessoal) 
Ativista quer posar nua e usar cachê para financiar
a construção de um santuário para animais

Com um biquíni de cor prata e sandálias pretas, a ativista gaúcha também concedeu entrevista à revista. Na manhã desta segunda-feira (10), após compartilhar fotos de bastidores do ensaio, falou novamente sobre o trabalho.
“Achei bacana o resultado, ficou bem natural e passou o que realmente era a intenção, que era fazer uma analogia ao que aconteceu na Rússia, mas ao mesmo tempo mostrando a beleza da Ana Paula que estava presa”, disse a bióloga ao G1.
O ensaio foi realizado em fevereiro em Maringá, no Paraná. “Participei de tudo desde o princípio. Tudo foi compartilhado: cenário, como fazer as fotos, desde a maquiagem até a escolha do traje”, descreveu.
Ana Paula permaneceu presa na Rússia durante dois meses ao lado de outros membros do Greenpeace após um protesto no Ártico. Da ONG, só recebeu a orientação de deixar claro que se tratava de um projeto pessoal e não da organização.
No dia 19 de setembro, 28 ativistas e dois jornalistas que acompanhavam o grupo foram presos após membros da organização ambiental tentarem escalar uma plataforma da Gazprom para protestar contra a exploração de petróleo do Ártico. Eles foram surpreendidos pela polícia russa, que prendeu toda a tripulação do navio Arctic Sunrise. A embarcação também foi apreendida.
O grupo permaneceu detido durante dois meses, primeiro sob a acusação de pirataria e, em seguida, sob a acusação de vandalismo. Em novembro, eles receberam o direito de responder ao processo em liberdade mediante pagamento de fiança. Desde então, estavam livres na cidade de São Petersburgo, mas sem poder deixar o país. Todos os ativistas já foram soltos.
Ana Paula foi clicada por André Sanseverino. Na foto com a produtora Marcela Borges. (Foto: Luane Pariz/Arquivo Pessoal)Ana Paula foi clicada por André Sanseverino; aa foto, com a produtora Marcela Borges e o fotógrafo (Foto: Luane Pariz/Arquivo Pessoal)
 
Fonte:  Site G1

terça-feira, 25 de março de 2014



Prefeito de Porto Alegre admite que a cidade pode ficar fora da copa 

"Se não for votado, não teremos Copa em Porto Alegre", diz Fortunati sobre projeto para estruturas temporárias

O prefeito José Fortunati afirmou, na manhã desta segunda-feira, que Porto Alegre não sediará a Copa do Mundo caso o projeto que prevê isenção fiscal para empresas interessadas em bancar as estruturas temporárias do Beira-Rio não seja aprovado na Assembleia Legislativa. A declaração foi dada em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, na Rádio Gaúcha.
– Se não for votado, daí já está definido, não teremos Copa em Porto Alegre. Não teremos como buscar recursos. Não tem plano B, não tem plano C, não tem plano E, não tem plano Z. O plano é esse. A única alternativa é essa. Não se viabilizando, fizemos uma opção e deixaremos de ter a Copa do Mundo. Temos de jogar de uma forma muito clara – afirmou o prefeito.
No sábado, durante uma operação que testou ações de segurança para a Copa, no Anfiteatro Pôr-do-Sol, Fortunati havia se mostrado confiante para a realização do Mundial na capital gaúcha.

– Este é o ponto que representa o gargalo, hoje, em termos de realização da Copa em Porto Alegre – disse hoje Fortunati.
Protocolado em caráter de urgência pelo governo estadual, o projeto de lei que prevê isenção de ICMS de até R$ 25 milhões para empresas que bancarem estruturas temporárias para a Copa do Mundo de 2014 não teve a votação antecipada porque o governo não conseguiu acordo de lideranças. A votação deve ocorrer nesta terça-feira. A estimativa é de que será aprovado.

Fortunati também afirmou que o vice-prefeito Sebastião Melo irá ao Rio de Janeiro na quarta-feira para uma reunião com o Comitê Organizador Local (COL) para discutir o assunto.
Fonte: ZERO HORA



Dilma aprovou refinaria no Japão ciente de cláusula

 BRASÍLIA - Como presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil do governo Lula, aprovou em 2007 a aquisição de parte de uma refinaria no Japão. Diferentemente do que ocorreu um ano antes, quando, segundo Dilma, o conselho decidiu comprar a refinaria de Pasadena, nos EUA, usando informações incompletas, os integrantes do colegiado da estatal foram avisados, no caso japonês, da existência da cláusula Put Option, que obriga uma das partes da sociedade a comprar a outra em caso de desentendimento.

 

Em texto assinado pela Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto e encaminhado ontem ao Estado, Dilma disse ter autorizado a compra da refinaria japonesa Nansei Sekiyu com base num "resumo" elaborado pela diretoria internacional da Petrobrás, na época comandada por Nestor Cerveró, no qual "está referida a existência de cláusulas contratuais que materializaram o Put Option, bem como as informações técnicas correspondentes". No caso da refinaria de Pasadena, a presidente havia informado ao Estado que o resumo que recebeu do mesmo Cerveró, demitido ontem de um cargo de diretor na BR Distribuidora, era "falho" e omitia condições do contrato como as cláusulas de Put Option e Marlim (que garantia à sócia da Petrobrás um lucro mínimo independentemente da situação do mercado).
Dilma disse na nota de terça que, se soubesse das cláusulas, não apoiaria o negócio. As declarações da presidente sobre Pasadena provocaram forte reação no meio político e empresarial.
Sobre a refinaria Nansei Sekiyu, em Okinawa, Dilma justificou que "a aquisição estava alinhada com a estratégia geral da companhia (...) no que se referia ao incremento da capacidade de refino de petróleo no exterior" e ressaltou que "a refinaria detinha uma vantagem (...) por possuir um grande terminal de petróleo e derivados".
Documentos internos da empresa, aos quais o Estado teve acesso, mostram que o conselho, presidido por Dilma na época, aprovou a compra de 87,5% do negócio no Japão. O ministro Guido Mantega (Fazenda) também era integrante do conselho e avalizou a compra. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli citou o contrato da refinaria de Okinawa como exemplo de que o Put Option era comum nos contratos da empresa, colocando em dúvida a versão da presidente de que foi surpreendida pela cláusula no caso Pasadena. O contrato do Japão não continha a cláusula de Marlim.

Negócio. A compra da refinaria Nansei foi aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobrás em novembro de 2007. O negócio se assemelha à compra de Pasadena em pontos como o fato de a refinaria japonesa, que custou US$ 71 milhões, não processar o óleo pesado produzido pelo Brasil. Segundo pessoas envolvidas no negócio, a Petrobrás foi obrigada a fazer investimento bilionário para adequá-la e reparar danos. Procurada, a estatal não quis falar sobre a Nansei Sekiyu.
A Petrobrás chegou a anunciar que tinha um comprador para a refinaria japonesa em 2013. No entanto, com a licença de funcionamento da unidade vencida, o negócio não foi adiante. A petroleira colocou a refinaria como um dos ativos de que pretende se desfazer para reforçar o caixa e dar conta do plano que prevê investimentos de US$ 236,7 bilhões entre 2013 e 2017.
A refinaria foi comprada de um grupo japonês ligado à americana Exxon Mobil. A Petrobrás nunca detalhou publicamente os investimentos feitos na instalação. / COLABOROU LISANDRA PARAGUASSU
Fonte: Jornal o Estado de São Paulo

quinta-feira, 20 de março de 2014

Equinócio de outono marca início da estação no hemisfério sul

O outono começa no hemisfério sul nesta quinta-feira. No Brasil, a estação inicia oficialmente às 13h57. A chegada do outono ocorre no dia em que acontece o fenômeno chamado Equinócio de Outono.

Equinócio é o momento em que o sol incide com maior intensidade sobre as regiões próximas à Linha do Equador. A palavra tem origem na junção de dois termos latinos aequus (igual) e nox (noite). Em dias de equinócio, o dia e a noite, portanto, tem exatamente a mesma duração: 12 horas. O equinócio de outono acontece em março, no Hemisfério Sul, e em setembro, no Hemisfério Norte, e é oposto ao equinócio de primavera.


No momento do equinócio, a luz solar incide de maneira igual sobre o hemisfério norte e sobre o hemisfério sul. O fenômeno, também conhecido como Ponto Libra, acontece no hemisfério que transita do verão para o outono e o equinócio de primavera (ou Ponto Vernal) acontece no hemisfério que passa do inverno para a primavera.

quarta-feira, 19 de março de 2014


Governo diz que Petrobras comprou refinaria com base em laudo 'falho'




Polícia Federal investiga o contrato por suspeita de superfaturamento. 
Nota da Presidência de República afirma que parecer 'omitia' cláusulas.




A Presidência da República, por meio de nota à imprensa, afirmou que Dilma Rousseff se baseou em um parecer "falho" quando votou favoravelmente à compra de 50% de uma refinaria no Texas (EUA) pela Petrobras. O jornal "O Estado de S.Paulo", em reportagem publicada nesta quarta-feira (19), afirma que teve acesso a documentos que mostram que Dilma havia votado pela aprovação do negócio, em 2006, quando ela comandava o Conselho de Administração da estatal.

A compra da refinaria de Pasadena é alvo de investigações da Polícia Federal, por suspeita de superfaturamento. A PF também investiga denúncia de que funcionários da estatal receberam propina para favorecer a empresa holandesa SBM Offshore, que aluga plataformas flutuantes a companhias petrolíferas.
http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/03/governo-diz-que-petrobras-comprou-refinaria-com-base-em-laudo-falho.html
Entenda o caso:
Em 2006, a estatal havia pago 360 milhões de dólares por 50% da Pasadena Refining System Inc. A planta fora adquirida um ano antes, desativada, pela belga Astra Oil, por 42,5 milhões de dólares. O que levou a refinaria a ter uma valorização de dezessete vezes em um ano permanece um mistério. Documentos obtidos pelo jornal mostram que Dilma foi favorável à aquisição, embora já houvesse questionamentos sobre a planta, considerada obsoleta. A companhia até hoje não conseguiu explicar o que a levou a investir 1,2 bilhão de dólares em uma refinaria pequena, ultrapassada e sem condições de processar o petróleo extraído na costa brasileira, que não vale 15% disso.