Rádio Conexão News

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

                                 Ebola

vírus da morte
A África Ocidental enfrenta o maior surto do vírus ebola já registrado desde a descoberta da doença, em 1976. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), trata-se da maior epidemia de febre hemorrágica em termos de pessoas afetadas, número de mortos e extensão geográfica.
Balanço da organização divulgado em 18 de setembro informa que já são 2.622 mortos pela doença. Do total de 5.335 casos registrados, 45% ocorreram em 21 dias.
Com tais números, a OMS declarou a epidemia uma emergência pública sanitária internacional.
O surto atual começou na República de Guinéem março deste ano, e se espalhou para os países vizinhos Serra Leoa, Libéria e Nigéria. Um segundo foco separado ocorre na República Democrática do Congo, onde foi identificado uma cepa diferente do vírus.
Segundo dados da OMS, a Libéria é o país com mais mortes (1.459), seguido da Guiné (601), Serra Leoa (562) e Nigéria (8).
A OMS enviou mais de uma centena de especialistas para a região para ajudar a conter a epidemia. Porém, eles enfrentam dificuldades para atuar nas áreas mais remotas devido à desconfiança da população. Em alguns vilarejos, chegaram a ser atacados e ameaçados.
Além disso, os próprios médicos têm sido vítimas da alta mortalidade do vírus – que não tem vacina nem cura. O médico responsável pelo combate da epidemia em Serra Leoa, Sheik Umar Khan, morreu no dia 29 de julho, vítima da doença.
Um médico e uma missionária americanos também foram infectados. Eles foram levados ao seu país de origem onde passaram por um tratamento com uma droga experimental. Em 21 de agosto, Kent Brantly, de 33 anos, e Nancy Writebol, de 59, receberam alta após serem curados da doença. 
V2 - Entenda o ebola e suas consequências (Foto: G1)
'Fora de controle'
Mais da metade dos infectados neste surto morreram, e a OMS teme a possibilidade de uma "propagação internacional" da doença.
No dia 1º de agosto, em reunião com os presidentes da Guiné, Libéria, Serra Leoa e Costa do Marfim, a diretora-geral da organização, Margaret Chan, disse que o surto de ebola no oeste africano está "fora de controle", mas que pode ser barrado.
Apesar disso, a OMS não fez restrições a voos nem orientou o fechamento de fronteiras por causa da epidemia. Mesmo assim, aEmirates decidiu suspender seus voos para a Guiné, e a British Airways tomou a mesma decisão sobre seus voos para Libéria e Serra Leoa.
Segundo a organização, haveria baixo risco de contágio caso um passageiro infectado voe, pois a transmissão só acontece quando o paciente apresenta sintomas severos da doença: como vômito, diarréia, febre alta, sangramento. "É altamente improvável que alguém com tais sintomas se sinta bem o suficiente para viajar", afirmou a associação internacional de companhias aéreas (Iata).
Ainda assim, o avanço do ebola levou países a fecharem fronteiras terrestres, como no caso da Libéria, e a declararem estado de emergência pública, o que aconteceu em Serra Leoa.
A OMS não descarta rever suas recomendações de viagem durante a epidemia. A organização e governos da região anunciaram no dia 30 de julho um plano de resposta ao ebola com US$ 100 milhões em recursos.
Combate
Quando uma pessoa é infectada pelo ebola, em até dez dias ou ela morre ou o organismo começa a combater o vírus. "É como uma gripe. Não temos remédio para matar o vírus da gripe: é o corpo que responde e mata o vírus, e a gente melhora. A diferença é que o vírus do ebola é muito mais agressivo que uma gripe", explica Rachel Soeiro, médica brasileira que passou um mês na Guiné.
No combate à doença, os pacientes são isolados, e médicos fazem a pessoa se alimentar e ingerir líquidos. Ao sair da área de isolamento do hospital, os pacientes tomam um banho de cloro e ganham roupas novas, já que as antigas estão contaminadas.
O ebola é uma febre hemorrágica grave causada por vírus e que não tem vacina ou cura. A doença só é transmitida pelo contato com os fluidos de pessoas ou animais infectados, como urina, suor e sangue. A doença mata por falência múltipla dos órgãos, quando fígado e rins param de funcionar, e o sangue passa a correr devagar pelo corpo.
Os sintomas incluem diarréia, febre alta, vômitos, hemorragias e danos no sistema nervoso central. A taxa de mortalidade do ebola pode atingir 90% dos casos. O período de incubação é de dois a três semanas.
Fonte: G1/globo.com

Juíza revoga decisão e Praça Rio Grande Shopping pode abrir aos feriados



Nesta sexta(19), a juíza do Trabalho Rachel de Souza Carneiro revogou a decisão de proibição da abertura das lojas do Praça Rio Grande Shopping com funcionários no feriado. A decisão foi tomada sob embasamento legal, justificado em um estudo mais aprofundado da realidade que foi apresentada pelo sindicato dos comerciários nas primeiras ações do caso.“Cediço dizer que o público-alvo (do shopping) é formado por pessoas de poder aquisitivo que notoriamente trabalham nos dias normais de semana e procuram diversão e compras justamente nos seus dias de folga – que notoriamente são os de maior movimento nestes locais. Isso tudo para não ir além e antever que não abrir em dias feriados possa implicar na quebra das empresas em questão e na perda dos postos de emprego em si”,  justifica a juíza.  
A magistrada retoma e define o assunto: “no contexto de shoppings centers, e não do comércio em geral, abrir, portanto, nos dias de feriados, é faculdade dos proprietários das empresas lá instaladas (...) e fazê-lo requisitando mão de obra empregada, é uso do poder diretivo (...)” – conclui a magistrada, em documento expedido pela 4ª Região do Tribunal Regional do Trabalho, na 2ª Vara do Trabalho do Rio Grande.
Fonte: Jornal Agora

sexta-feira, 11 de julho de 2014




A água da Laguna dos Patos avançando sobre a rua Marechal Deodoro-Rio Grande/RS.

Vídeo 
                      



Defesa Civil, informa a toda comunidade que está monitorando o avanço das águas da Orla da Laguna dos Patos, cujo nível vem aumentando significativamente nas últimas horas. Devido às chuvas ocorridas nas últimas semanas vindas do Norte do Estado, que desembocaram no Oceano através da Laguna dos Patos e Canal do Norte.

Qualquer dúvida ou informações poderão ser efetuadas pelo telefone de urgência da Defesa Civil (199), importante observar que este número atende direto na cidade do Rio Grande.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Visitado por muitos navios de pesca e petroleiros para extração de petróleo e gás natural, o Mar do Norte é um lugar incrível, que faz um gigantesco petroleiro parecer um patinho na banheira.

Depois de receber o aviso no sentido do resgate a um tripulante do navio Skalva, a Guarda Costeira da Islândia, enviou em direção do navio dois helicópteros Aerospatiale Super Puma para proceder o salvamento. Se salvar um tripulante com ondas de dois metros é uma tarefa arriscada, como publicado recentemente aqui no Jornal do Ar, imagina um salvamento com ondas que provavelmente ultrapassam os 10 metros, que por momentos até a hélice do navio fica fora d’água. 

Veja a seguir dois videos sobre o resgate, na visão do helicóptero e na visão do navio.

Vídeo do helicóptero. 

Vídeo do navio.
Fonte : Youtube e Jornal do Ar .

segunda-feira, 30 de junho de 2014


Bem feito, sem seleção brasileira, sem saúde, sem educação e sem vergonha na cara!!!!!!!!!



O Rio Grande do Sul elegeu Tarso Genro. Fica o tempo todo babando o PT de Dilma, que mora em Porto Alegre. Gastou uma bela grana em duas Arenas e não terá nenhum jogo do Brasil. Tudo para o Centro e o Nordeste. Quando o Gaúcho deixará de ser pelego do PT?
Por: Romario Oliveira

terça-feira, 13 de maio de 2014


A BOÇALIDADE ATINGE O ESTADO DE ARTE NA 

TVE DO RIO GRANDE DO SUL. NO COMANDO, O PT DE TARSO

 GENRO, O POETA DE MÃO CHEIA

Bem, vamos lá. Vou publicar abaixo um vídeo, que me foi enviado por um leitor, e lhes peço, de saída, moderação nos comentários — aquela mesma que não tiveram essas pobres criaturas que vocês verão abaixo e, claro!, aqueles que as colocaram no ar. No dia 5 de maio  a TVE do Rio Grande do Sul — SIM, A TV EDUCATIVA — convidou um grupo chamado “Putinhas Aborteiras”. Elas se dizem partidárias do “anarcofunk”. Cantaram isto aqui, ó — advirto que são cenas fortes…
“Ei, papa, levante o seu vestido/ quem sabe aí embaixo não está o Amarildo?” Não são versos nem anárquicos nem ousados. São apenas burros, desinformados.  A Igreja esteve entre as instituições que mais pressionaram para que se chegasse aos assassinos do pedreiro.
Essas bobalhonas tão orgulhosas da própria burrice certamente não sabem que, a cada ano, 100 mil “Amarildos” morrem na África, na Ásia e no Oriente Médio apenas porque são… cristãos! Ignoram certamente que a Igreja Católica é o maior hospital do mundo, o maior orfanato do mundo, a maior rede de caridade do mundo, a maior escola do mundo… O trabalho dos cristãos salva milhares de vidas todos os dias. Mas isso é apenas informação. E elas não têm tempo para isso.
Santo Deus! Essas coitadas deveriam ler, sei lá, Marcuse para saber como o palavrão pelo palavrão, longe de ser um sinal de libertação, é a mais pura expressão do recalque. Na busca desesperada para ofender a “moral burguesa”, apenas se degradam. De resto, poderia haver nessa coisa que fazem alguma elaboração. Os versos, ainda que infames no conteúdo, poderiam ter alguma elaboração. É tudo de uma pobreza à altura da “mensagem”.
Eh, Tarso Genro!
Eis aí o Rio Grande do Sul governado por Tarso Genro, o teórico que, já lembrei aqui, escreveu um livro chamado “Lênin, Coração e Mente”. Foi o único homem no mundo a ter encontrado um “coração” no facinoroso.
Vejam lá! A emissora pública do Rio Grande do Sul leva ao ar um grupo que convida:
“Sou anarquista doida, pichadora e ‘vida loca’/
Não vem com moralismo, tu não vai calar minha boca/
Vem vandalizar, deixa de ser bundão/
Se rola prejuízo, é na conta do patrão”
Que perigo essas moças representam? Nenhum! A questão é saber se uma TV pública tem o direito de, com os impostos pagos pelos gaúchos, abrir espaço para uma turma que prega abertamente o vandalismo e a violência. Tem? Mais: a TVE do Rio Grande do Sul levaria ao ar um grupo que atacasse, por exemplo, espíritas, macumbeiros, muçulmanos ou judeus? Por que a agressão aos católicos é aceitável?
E notem que nem entro no tratamento demencial dispensado por essas moças à questão do aborto. Aí, pobrezinhas!, é preciso coragem não para defender o assassinato de crianças, mas para enfrentar alguns livros.
Agora aguardo os próximos passos da TVE. Depois das “Putinhas Aborteiras”, há o risco de termos Tarso Genro declamando seus poemas numa espécie de “Sessão Privê”. E ele, então, poderia lambuzar a tela com delicadezas como esta:
“Quanto te esperei e quanto sêmen
inútil derramei até o momento”.
Vocês, gaúchos, botaram lá o poeta de mão cheia. E só vocês podem tirá-lo. Faltam cinco meses. O grupo “As Putinhas Aborteiras” transformou-se no emblema de um jeito de governar, acho eu. Tarso certamente não vai ficar ofendido de eu falar assim. Se ele acha que os gaúchos merecem pagar por isso e se ele considera que essa é uma boa atração para a sua TV Educativa, é sinal de que aprecia o trabalho. Não é de estranhar que o Estado seja o que mais resiste a pagar o piso salarial dos professores. Tarso nutre ideias muito próprias sobre o que seja “educação”.
*
Atenção! Gente que age nesse limite da provocação barata conta com o erro de seus supostos adversários para depois acusar jogo bruto. Assim, comentem com comedimento, por mais que o conjunto da obra seja asqueroso. Não aceitarei que se devolvam aqui as agressões que Tarso Genro permitiu que fossem levadas às casas dos gaúchos.
Por Reinaldo Azevedo

A presidente Dilma Rousseff correndo atrás da

 reeleição, trabalhando duro na enrolação.


A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira durante entrevista coletiva em Jati, no Ceará, que os atrasos de mais de cinco anos nas obras do rio São Francisco aconteceram porque o prazo foi "subestimado". "Eu acho que teve subestimação do tamanho das obras, que exige tempo e maturação. Não estou negando que houve atrasos, mas em lugar nenhum do mundo se faz uma obras destas proporções com um tempo inferior a cinco anos".
Segundo Dilma, as obras são complexas e o governo trabalha mais preocupado em garantir a segurança hídrica do que a questão de prazos. "Visamos não o fim da obra, mas garantir construção de trechos que resultem em água", disse.
Dilma destacou ainda que não há conflito sobre distribuição da água do São Francisco, pois "o volume retirado é pequeno". A presidente voltou a citar a crise hídrica no Estado de São Paulo, mas ponderou que o problema não é apenas estadual e sim em toda a região Sudeste. "Nós tivemos uma das maiores seca no Sudeste; quem não preveniu e quem não investiu vai ter problema", afirmou. "Você não pode achar que as conjunturas hidrológicas favoráveis são permanentes."
A presidente disse ainda que a falta d'água é um problema que afeta o setor elétrico, mas que o Brasil atualmente conta com as térmicas para suprir a necessidade de energia em momentos de estiagem. "Temos hoje um momento mais grave do que em 2001, no entanto, não temos os mesmos problemas", afirmou.
Sem citar nomes, Dilma fez uma crítica ao governo tucano e disse que antes de Lula "ninguém tinha preocupação com a seca". "Não fizeram obras para períodos de seca, especialmente no inverno. Não se preocupavam com a resistência à seca. Nós demos respostas pela revitalização do Rio São Francisco, com investimentos de R$ 2,6 milhões, sendo R$ 2,1 milhões de revitalização e R$ 500 mil para obras de saneamento, esgoto", citou.
Mais cedo, Dilma visitou o Túnel Cuncas II, em São José de Piranhas, na Paraíba. A obra também faz parte do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Depois da visita a barragem do Jati, Dilma segue para Cabrobó (PE), onde irá verificar as obras da Estação de Bombeamento EBI-1. A previsão é de que Dilma retorne no fim do dia para Brasília, onde deve participar da cerimônia de posse do ministro Dias Toffoli no cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral, às 19h.

sábado, 3 de maio de 2014

                                          Moradores querem mais segurança na pista (Foto: Ana Simões Pires)

Manifestantes bloqueiam dois pontos da BR-392

Moradores fecham a pista na Vila da Quinta e Povo Novo
Moradores de Rio Grande promoveram uma manifestação em dois pontos da BR-392. Eles bloquearam o quilômetro 41, em Povo Novo e o quilômetro 28, na Vila da Quinta. Pneus foram queimados e a rodovia ficou fechada até próximo às 21h. Manifestantes reivindicavam mais segurança em ambos os locais.
No Povo Novo, foi grande o congestionamento, que atingiu alguns quilômetros. De acordo com depoimentos de quem transitou pelo local, ao passar pelo pedágio de Pelotas para Rio Grande já era possível perceber o fluxo lento de veículos. Muitos caminhões de carga, carros e ônibus ficaram alguns minutos sem trafegar. 
Dono de uma empresa de turismo, que leva estudantes de uma cidade a outra, Djalma Morales disse ter tido três ônibus da sua frota, que tem 11 veículos, depredados. Em um deles, uma pedra atingiu o vidro e acabou ferindo uma mulher, que precisou ser atendida no pedágio. Com medo de mais prejuízos, outros três ônibus ficaram parados na beira da faixa esperando o fim do manifesto.
Por volta das 20h45min, a presença da Polícia Rodoviária Federal contornou a situação no local, conseguindo liberar o fluxo de veículos. 

sábado, 26 de abril de 2014

Apoio a superporto no Uruguai pode tirar cargas de terminais brasileiros


Apoio a superporto no Uruguai pode tirar 

cargas de terminais brasileiros

O Brasil está em vias de entrar em uma polêmica no Mercosul ao apoiar um superporto no Uruguai que poderá roubar cargas dos terminais brasileiros. O apoio brasileiro, repetindo um financiamento a Cuba, deve ser forte: cerca de US$ 1 bilhão do BNDES, recursos do Orçamento, via Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), e conhecimento técnico, segundo fontes que acompanham a negociação. As conversas entre Brasil e Uruguai para a construção de um porto de águas profundas estão a pleno valor. Maior oferta de frequências marítimas, fretes mais baratos, tempo de deslocamento menor e, principalmente, possibilidade de alcance do mercado asiático pelo Estreito de Magalhães (na extremo sul do continente), em condições de concorrência com o Canal do Panamá, atraem o Brasil. Operadores portuários brasileiros, no entanto, temem uma concorrência com um porto mais moderno, mais capacitado e menos burocrático (e caro) que os nacionais, principalmente no Sul do Brasil.

O empreendimento será construído em Rocha, cidade a 288 quilômetros de Rio Grande (RS), onde está um dos mais importantes portos brasileiros. O projeto uruguaio, segundo os estudos atuais, é ousado: calado (profundidade) de 20 metros, que permite a atracação de navios com capacidade para até 180 mil toneladas. Os portos do Sul do Brasil têm, no máximo, 14 metros de calado e recebem navios com capacidade de até 78 mil toneladas. O porto uruguaio pode sugar cargas da região, afetando Sul e Centro-Oeste do Brasil, Paraguai, Bolívia e Norte e Centro da Argentina.
Caso o empreendimento de fato saia do papel, poderá contar não só com recursos do BNDES e do Focem, como do Programa de Financiamento às Exportações (Proex), que prevê, por exemplo, subsídios para tornar a taxa de juros compatível com as do mercado internacional.
Do tamanho de Paranaguá e Rio Grande juntos
Como os navios no mundo são cada vez maiores, para ganho de escala, o porto deve se consolidar como parte das grandes rotas intercontinentais, deixando os terminais brasileiros de fora. O próprio governo uruguaio publica em sua página na internet algumas estimativas sobre o novo porto, que em 2025 deve movimentar 87,5 milhões de toneladas, mais do que a soma dos terminais de Paranaguá (no Paraná, com 44,7 milhões de toneladas em 2013) e de Rio Grande (com 33,2 milhões de toneladas em 2013) juntos. O preço será competitivo no porto uruguaio. Nas rotas para China, Japão e Sudeste Asiático, a tonelada transportada pode ficar entre US$ 12,50 e US$ 22,50 mais barata, enquanto para a Europa a redução de custos pode chegar a US$ 3,50 por tonelada.
A polêmica portuária já existe entre Uruguai e Argentina, que dividem o Rio da Prata, onde estão os principais portos dos dois países. Uruguaios acusam os argentinos de dificultarem os planos de dragagem para os portos do país de Mujica, que seriam mais eficientes que os da terra de Cristina Kirchner. O novo porto de Rocha, contudo, ficará em mar aberto, sem a necessidade de envolvimento com a Argentina para resolver questões do uso comum das águas da Bacia do Prata. O Paraguai, sem mar, exporta 90% de sua soja pela Argentina, mas já está fechando um acordo com o Uruguai. E, agora, o Brasil entra no circuito.
— Este é um projeto quase secreto, não temos informações. No Brasil, o governo não coloca dinheiro nos portos, o setor está travado, mas o governo estuda apoiar um porto no país vizinho que, sem a burocracia brasileira, tende a ser mais competitivo que nossos portos. Vemos empresários com temor de investir em terminais sem saber o que será este projeto — disse Nelson Carlini, presidente do Conselho de Administração da LOGZ Logística Brasil, que investe num terminal em Santa Catarina.
Wilen Manteli, presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), afirma que o problema não é o Brasil apoiar um porto do Uruguai, mas a falta de investimentos aqui no país e uma estrutura legal e burocrática que impede que os terminais nacionais sejam competitivos internacionalmente. Ele disse que a secretaria de Portos confirmou que está apoiando tecnicamente os uruguaios.
O BNDES afirma que o projeto não chegou à instituição, mas fontes revelam que há tratativas e que o banco apoiaria o projeto. O financiamento não seria à obra do país vizinho, mas se enquadraria na rubrica de exportações de serviços brasileiros, caso uma empreiteira verde-amarela faça as obras de Rocha, como é esperado. É o mesmo modelo do adotado pelo banco para financiar em US$ 685 milhões o porto de Mariel, em Cuba, reformado pela Odebrecht. Caso se confirme o valor de apoio ao projeto estimado por fontes — US$ 1 bilhão — o financiamento seria equivalente ao liberado pelo BNDES ao setor portuário no Brasil em 2012, quando chegou a R$ 2,4 bilhões. Em 2014, o segmento deverá receber mais R$ 1,8 bilhão do banco.
‘Não há transparência’
O governo do Uruguai não comentou o assunto, pois as autoridades não estavam disponíveis nas últimas quarta e quinta-feiras. A Semana Santa é ampliada no país vizinho e representa o maior feriado anual. Ainda assim, a área de comunicação do governo confirma o projeto, que está em fase de estudos. Não se sabe se ele seria licitado ou feito por meio de parceria público-privada (PPP). Estudos preliminares indicam, por exemplo, que parte dos minérios que deverão ser explorados em Mato Grosso do Sul e na Bolívia passarão pelo local.
A senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP) afirma que o porto uruguaio prejudicará o Brasil:
— Não podemos financiar e apoiar um porto no Uruguai quando não se aplicam recursos no Brasil. E sabemos muito pouco sobre o que realmente está ocorrendo, não há transparência.
De outro lado, Juan Carlos Muñoz, diretor do Centro de Armadores Fluviais e Marítimos do Paraguai (CAFYM), afirma que seu país tem interesse especial no empreendimento:
— Já estamos conversando com produtores brasileiros, de Mato Grosso do Sul, que poderão também exportar por lá, utilizando nossa rede fluvial — disse ele, que espera comprar produtos brasileiros, como ferro e aço, a partir de Rocha.
Uruguai já recebe informações técnicas
A fase atual é de conversas. O governo brasileiro se colocou à disposição para cooperar na estruturação financeira e técnica do projeto, que está em fase de elaboração. Os uruguaios já se beneficiam com informações técnicas relacionadas à confecção do projeto em contatos com a Secretaria de Portos.
— Nossa visão é que o porto deve contribuir para a infraestrutura final, criando sinergia com os demais portos sul-americanos — disse uma fonte do governo brasileiro envolvida nas discussões.
Uma das primeiras iniciativas tomadas foi recomendar ao governo uruguaio a realização de estudo sobre complementaridade entre o novo porto e os terminais já existentes. O estudo será concluído ainda neste ano, segundo fontes envolvidas no assunto. Segundo uma fonte, alguns aspectos ainda precisam ser definidos, como a dimensão do porto, a estrutura jurídica e a logística de acesso ao local. Esta fonte afirmou que é prematuro fazer considerações sobre custos e prazos referentes à obra, localizada numa das regiões menos habitadas do Uruguai e onde há perspectiva de exploração de minério de ferro e de aumento na produção de grãos.
O projeto do porto faz parte da agenda de alto nível entre Brasil e Uruguai, criada em 2012 pelos presidentes Dilma Rousseff e José Mujica. Foi instituído um grupo encarregado de impulsionar a integração física entre os dois países, com ações nas vertentes rodoviária, ferroviária e hidroviária.
A presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, disse não ser contra a construção de um porto fora do Brasil, desde que beneficie o escoamento da safra agrícola.
— Para o exportador, onde houver porto bom, está ótimo. O que sabemos é que os investimentos são altos, mas não estamos vendo o tamanho da carga — diz Kátia Abreu, lembrando que o Uruguai é o único país que não faz parte do acordo de navegação marítima do Mercosul e não tem acordo bilateral com o Brasil para a divisão de cargas.

terça-feira, 15 de abril de 2014

 

Bebê acusado de tentativa de homicídio vira "fugitivo"

Criança de nove meses estava livre sob fiança e foi levada para outra cidade paquistanesa por familiares


Beb acusado de tentativa de homicdio vira fugitivo
Segundo a agência de notícias Reuters, o bebê de nove meses, Mohammad Musa Khan, acusado pela justiça do Paquistão de planejar um homicídio, ameaçar a polícia e interferir em assuntos do Estado se tornou um "fugitivo".
Musa estava em liberdade "sob fiança", com data do processo judicial marcada para o dia 12 de abril, mas os parentes do menino afirmam não saber se ele comparecerá.
"A polícia é vingativa. Agora eles estão tentando resolver o caso na base pessoal. Por isso mandei levarem meu neto para [a cidade paquistanesa] Faisalabad por motivos de proteção", disse o avô do bebê, Muhammad Yasin, à Reuters nesta terça-feira (8).
Enquanto no Paquistão prendem bebê de 9 meses, no Brasil soltam menores infratores de 17 anos e 11 meses, uma disparidade muito grande dos 8 aos 80, mas vamos ao que diz a legislação vigente aqui no Brasil.
    Conforme o artigo 228 da Constituição Federal de 1988 "São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial". A afirmação é reforçado pelo artigo 27 do Código Penal, e pelos artigos 102 e 104 do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Lei nº 8.069/90).
Os crimes praticados por menores de 18 anos são legalmente chamados de “atos infracionais” e seus praticantes de “adolescentes em conflito com a lei” ou de "menores infratores". Aos praticantes são aplicadas “medidas socioeducativas” e se restringem apenas a adolescentes (pessoas com idade compreendida entre 12 anos de idade completos e 18 anos de idade incompletos. Todavia, a medida socioeducativa de internação poderá ser excecionalmente aplicada ao jovem de até 21 anos, caso tenha cometido o ato aos 14 anos). O ECA estabelece, em seu artigo 121, § 3º, quanto ao adolescente em conflito com a lei, que “em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos”, por cada ato infracional grave. Após esse período, ele passará ao sistema de liberdade assistida ou semiliberdade, podendo retornar ao regime fechado no caso de mau-comportamento.
Teminologia = Há uma discussão sobre o uso das expressões "menores infratores" e "adolescentes em conflito com a lei", alguns preferindo a primeira e outros a segunda. Para esses últimos, o uso da terminologia tem efeito emancipador e o uso da expressão "menores" acaba por discriminar o adolescente. Já os primeiros pensam diversamente e consideram que o uso da expressão "adolescente em conflito com a lei" (que não consta no ECA) serve na verdade como instrumento a serviço de um Estado inoperante, que se serviria da mudança de nomenclatura sem necessidade de promover mudança da realidade, acrescentando, ainda, que a expressão "menores" faz parte do texto legal (artigo 22 do ECA).

quinta-feira, 10 de abril de 2014

 Protesto de moradores do bairro São Miguel em Rio Grande-RS 

 

  Muita indignação dos moradores com o descaso das autoridades resulta em ruas trancadas fogo em pneus e ônibus depredado. 

                                                 Vídeo depoimento de moradores. 
Foram bloqueadas as ruas Roberto Socoowski, Pandiá Calógeras, Teixeira de Freitas, Barão de Santo Ângelo, um  onibus que vinha na rua Roberto Socoowski sentido bairro centro, tentou desviar o protesto entrando na rua Teixeira de Freitas acabou atolando e sendo depredado, veiculo da empresa Noiva do Mar de prefixo 1303 linha Santa Rosa Águeda. 




quinta-feira, 27 de março de 2014


Deputado Adilsom Troca apela por força-tarefa no Corpo de Bombeiros

Falta de profissionais atrasa alvarás e prejudica serviços 

A demora na expedição de Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (APPCI) pelo Corpo de Bombeiros está trazendo uma série de transtornos, em especial nos municípios do interior do Rio Grande do Sul. Diversos empreendimentos estão inviabilizados devido à falta de bombeiros para realizar as vistorias.
O deputado estadual Adilson Troca fez um apelo ao Governo do Estado para que reforce as equipes ou crie uma força-tarefa para resolver o problema. Clubes, entidades e CTGs de diversas cidades reclamam que estão com atividades paralisadas à espera de alvará. “Os bombeiros têm um quadro qualificado e trabalham com todo empenho possível, mas a demanda é muito grande. Isso gera um efeito cascata que prejudica a economia e a vida de quem tem pequenos empreendimentos ou trabalha com eventos, em especial no interior”, explica Adilson Troca.
O parlamentar sugere que seja estruturada uma força-tarefa emergencial para atender ao volume de pedidos de licenciamento que estão na fila de espera há meses. “O Governo precisa assumir responsabilidade e fazer sua parte. Na Assembleia Legislativa, aprovamos a modernização da lei de proteção contra incêndios, mas é preciso investir em pessoal”, ressalta.

quarta-feira, 26 de março de 2014


'Decisão de assumir a Copa foi uma roubada', diz governador Tarso Genro


Em meio à polêmica sobre a construção das estruturas temporárias para a Copa do Mundo em Porto Alegre, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, classificou o Mundial como um “grande negócio”, mas avaliou que assumir a realização do evento esportivo em época de reivindicações foi “uma roubada”. Apesar disso, para Tarso, o Brasil sediar o torneio é uma oportunidade de geração de emprego e renda.
“A decisão de assumir a Copa nessas condições foi uma roubada. Mas é preciso diferenciar o espetáculo esportivo do evento mercantil. É uma oportunidade, apesar de todas as injustiças”, disse o governador durante a primeira edição do projeto “Diálogos da Copa”, nessa terça-feira (25). “A Copa hoje é um grande negócio, uma relação mercantil que tem o futebol como centro”, sustentou.
Tarso destacou ainda que o Rio Grande do Sul espera receber 200 mil turistas no período do Mundial e que as movimentação financeira no mês de junho deve gerar cerca de R$ 80 milhões em impostos para o estado. Porto Alegre vai sediar cinco jogos do evento, no estádio Beira-Rio.
O evento abordou assuntos ligados aos impactos da realização da Copa do Mundo na capital: remoções de famílias, alterações no calendário escolar, atuação da Brigada Militar, elitização do esporte, comércio de ambulantes e ocupação dos espaços públicos. O programa terá uma série de debates e consultas em torno do tema.
Na mesma noite, em sessão no plenário da Assembleia Legislativa, os deputados aprovaram o projeto de lei que concede incentivos fiscais para financiar a instalação das estruturas temporárias do Estádio Beira-Rio. A proposta recebeu 31 votos favoráveis e 19 contrários.
As estruturas temporárias vão abrigar, no entorno do Beira-Rio, as áreas de imprensa, voluntários e convidados da Fifa, entre outras. Fazem parte das despesas gastos com tendas, assentos, cercas, iluminação, mobiliário, cabos e divisórias, além da contratação de serviços de limpeza, segurança e outros. A maior parte dos itens será desmontada depois do Mundial.
 Fonte: RBS TV

Integrante do Greenpeace quer posar nua para realizar sonho com cachê.

Ansiosa para conferir a repercussão da foto que será publicada na edição de março de uma revista masculina, a bióloga Ana Paula Maciel, de 32 anos, gostou do resultado das imagens, realizadas em fevereiro. A ativista do Greenpeace ficou presa por cerca de dois meses na Rússia, após um protesto no Ártico. A gaúcha aparecerá de biquíni na Playboy que chega às bancas nesta terça-feira (11), mas a expectativa de Ana Paula é que a foto renda um convite para um ensaio nu. O possível cachê seria usado para criar um santuário para animais.
Ativista quer posar nua e usar cachê para financiar a construção de um santuário para animais (Foto: Luane Pariz/Arquivo Pessoal) 
Ativista quer posar nua e usar cachê para financiar
a construção de um santuário para animais

Com um biquíni de cor prata e sandálias pretas, a ativista gaúcha também concedeu entrevista à revista. Na manhã desta segunda-feira (10), após compartilhar fotos de bastidores do ensaio, falou novamente sobre o trabalho.
“Achei bacana o resultado, ficou bem natural e passou o que realmente era a intenção, que era fazer uma analogia ao que aconteceu na Rússia, mas ao mesmo tempo mostrando a beleza da Ana Paula que estava presa”, disse a bióloga ao G1.
O ensaio foi realizado em fevereiro em Maringá, no Paraná. “Participei de tudo desde o princípio. Tudo foi compartilhado: cenário, como fazer as fotos, desde a maquiagem até a escolha do traje”, descreveu.
Ana Paula permaneceu presa na Rússia durante dois meses ao lado de outros membros do Greenpeace após um protesto no Ártico. Da ONG, só recebeu a orientação de deixar claro que se tratava de um projeto pessoal e não da organização.
No dia 19 de setembro, 28 ativistas e dois jornalistas que acompanhavam o grupo foram presos após membros da organização ambiental tentarem escalar uma plataforma da Gazprom para protestar contra a exploração de petróleo do Ártico. Eles foram surpreendidos pela polícia russa, que prendeu toda a tripulação do navio Arctic Sunrise. A embarcação também foi apreendida.
O grupo permaneceu detido durante dois meses, primeiro sob a acusação de pirataria e, em seguida, sob a acusação de vandalismo. Em novembro, eles receberam o direito de responder ao processo em liberdade mediante pagamento de fiança. Desde então, estavam livres na cidade de São Petersburgo, mas sem poder deixar o país. Todos os ativistas já foram soltos.
Ana Paula foi clicada por André Sanseverino. Na foto com a produtora Marcela Borges. (Foto: Luane Pariz/Arquivo Pessoal)Ana Paula foi clicada por André Sanseverino; aa foto, com a produtora Marcela Borges e o fotógrafo (Foto: Luane Pariz/Arquivo Pessoal)
 
Fonte:  Site G1

terça-feira, 25 de março de 2014



Prefeito de Porto Alegre admite que a cidade pode ficar fora da copa 

"Se não for votado, não teremos Copa em Porto Alegre", diz Fortunati sobre projeto para estruturas temporárias

O prefeito José Fortunati afirmou, na manhã desta segunda-feira, que Porto Alegre não sediará a Copa do Mundo caso o projeto que prevê isenção fiscal para empresas interessadas em bancar as estruturas temporárias do Beira-Rio não seja aprovado na Assembleia Legislativa. A declaração foi dada em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, na Rádio Gaúcha.
– Se não for votado, daí já está definido, não teremos Copa em Porto Alegre. Não teremos como buscar recursos. Não tem plano B, não tem plano C, não tem plano E, não tem plano Z. O plano é esse. A única alternativa é essa. Não se viabilizando, fizemos uma opção e deixaremos de ter a Copa do Mundo. Temos de jogar de uma forma muito clara – afirmou o prefeito.
No sábado, durante uma operação que testou ações de segurança para a Copa, no Anfiteatro Pôr-do-Sol, Fortunati havia se mostrado confiante para a realização do Mundial na capital gaúcha.

– Este é o ponto que representa o gargalo, hoje, em termos de realização da Copa em Porto Alegre – disse hoje Fortunati.
Protocolado em caráter de urgência pelo governo estadual, o projeto de lei que prevê isenção de ICMS de até R$ 25 milhões para empresas que bancarem estruturas temporárias para a Copa do Mundo de 2014 não teve a votação antecipada porque o governo não conseguiu acordo de lideranças. A votação deve ocorrer nesta terça-feira. A estimativa é de que será aprovado.

Fortunati também afirmou que o vice-prefeito Sebastião Melo irá ao Rio de Janeiro na quarta-feira para uma reunião com o Comitê Organizador Local (COL) para discutir o assunto.
Fonte: ZERO HORA



Dilma aprovou refinaria no Japão ciente de cláusula

 BRASÍLIA - Como presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil do governo Lula, aprovou em 2007 a aquisição de parte de uma refinaria no Japão. Diferentemente do que ocorreu um ano antes, quando, segundo Dilma, o conselho decidiu comprar a refinaria de Pasadena, nos EUA, usando informações incompletas, os integrantes do colegiado da estatal foram avisados, no caso japonês, da existência da cláusula Put Option, que obriga uma das partes da sociedade a comprar a outra em caso de desentendimento.

 

Em texto assinado pela Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto e encaminhado ontem ao Estado, Dilma disse ter autorizado a compra da refinaria japonesa Nansei Sekiyu com base num "resumo" elaborado pela diretoria internacional da Petrobrás, na época comandada por Nestor Cerveró, no qual "está referida a existência de cláusulas contratuais que materializaram o Put Option, bem como as informações técnicas correspondentes". No caso da refinaria de Pasadena, a presidente havia informado ao Estado que o resumo que recebeu do mesmo Cerveró, demitido ontem de um cargo de diretor na BR Distribuidora, era "falho" e omitia condições do contrato como as cláusulas de Put Option e Marlim (que garantia à sócia da Petrobrás um lucro mínimo independentemente da situação do mercado).
Dilma disse na nota de terça que, se soubesse das cláusulas, não apoiaria o negócio. As declarações da presidente sobre Pasadena provocaram forte reação no meio político e empresarial.
Sobre a refinaria Nansei Sekiyu, em Okinawa, Dilma justificou que "a aquisição estava alinhada com a estratégia geral da companhia (...) no que se referia ao incremento da capacidade de refino de petróleo no exterior" e ressaltou que "a refinaria detinha uma vantagem (...) por possuir um grande terminal de petróleo e derivados".
Documentos internos da empresa, aos quais o Estado teve acesso, mostram que o conselho, presidido por Dilma na época, aprovou a compra de 87,5% do negócio no Japão. O ministro Guido Mantega (Fazenda) também era integrante do conselho e avalizou a compra. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli citou o contrato da refinaria de Okinawa como exemplo de que o Put Option era comum nos contratos da empresa, colocando em dúvida a versão da presidente de que foi surpreendida pela cláusula no caso Pasadena. O contrato do Japão não continha a cláusula de Marlim.

Negócio. A compra da refinaria Nansei foi aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobrás em novembro de 2007. O negócio se assemelha à compra de Pasadena em pontos como o fato de a refinaria japonesa, que custou US$ 71 milhões, não processar o óleo pesado produzido pelo Brasil. Segundo pessoas envolvidas no negócio, a Petrobrás foi obrigada a fazer investimento bilionário para adequá-la e reparar danos. Procurada, a estatal não quis falar sobre a Nansei Sekiyu.
A Petrobrás chegou a anunciar que tinha um comprador para a refinaria japonesa em 2013. No entanto, com a licença de funcionamento da unidade vencida, o negócio não foi adiante. A petroleira colocou a refinaria como um dos ativos de que pretende se desfazer para reforçar o caixa e dar conta do plano que prevê investimentos de US$ 236,7 bilhões entre 2013 e 2017.
A refinaria foi comprada de um grupo japonês ligado à americana Exxon Mobil. A Petrobrás nunca detalhou publicamente os investimentos feitos na instalação. / COLABOROU LISANDRA PARAGUASSU
Fonte: Jornal o Estado de São Paulo

quinta-feira, 20 de março de 2014

Equinócio de outono marca início da estação no hemisfério sul

O outono começa no hemisfério sul nesta quinta-feira. No Brasil, a estação inicia oficialmente às 13h57. A chegada do outono ocorre no dia em que acontece o fenômeno chamado Equinócio de Outono.

Equinócio é o momento em que o sol incide com maior intensidade sobre as regiões próximas à Linha do Equador. A palavra tem origem na junção de dois termos latinos aequus (igual) e nox (noite). Em dias de equinócio, o dia e a noite, portanto, tem exatamente a mesma duração: 12 horas. O equinócio de outono acontece em março, no Hemisfério Sul, e em setembro, no Hemisfério Norte, e é oposto ao equinócio de primavera.


No momento do equinócio, a luz solar incide de maneira igual sobre o hemisfério norte e sobre o hemisfério sul. O fenômeno, também conhecido como Ponto Libra, acontece no hemisfério que transita do verão para o outono e o equinócio de primavera (ou Ponto Vernal) acontece no hemisfério que passa do inverno para a primavera.

quarta-feira, 19 de março de 2014


Governo diz que Petrobras comprou refinaria com base em laudo 'falho'




Polícia Federal investiga o contrato por suspeita de superfaturamento. 
Nota da Presidência de República afirma que parecer 'omitia' cláusulas.




A Presidência da República, por meio de nota à imprensa, afirmou que Dilma Rousseff se baseou em um parecer "falho" quando votou favoravelmente à compra de 50% de uma refinaria no Texas (EUA) pela Petrobras. O jornal "O Estado de S.Paulo", em reportagem publicada nesta quarta-feira (19), afirma que teve acesso a documentos que mostram que Dilma havia votado pela aprovação do negócio, em 2006, quando ela comandava o Conselho de Administração da estatal.

A compra da refinaria de Pasadena é alvo de investigações da Polícia Federal, por suspeita de superfaturamento. A PF também investiga denúncia de que funcionários da estatal receberam propina para favorecer a empresa holandesa SBM Offshore, que aluga plataformas flutuantes a companhias petrolíferas.
http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/03/governo-diz-que-petrobras-comprou-refinaria-com-base-em-laudo-falho.html
Entenda o caso:
Em 2006, a estatal havia pago 360 milhões de dólares por 50% da Pasadena Refining System Inc. A planta fora adquirida um ano antes, desativada, pela belga Astra Oil, por 42,5 milhões de dólares. O que levou a refinaria a ter uma valorização de dezessete vezes em um ano permanece um mistério. Documentos obtidos pelo jornal mostram que Dilma foi favorável à aquisição, embora já houvesse questionamentos sobre a planta, considerada obsoleta. A companhia até hoje não conseguiu explicar o que a levou a investir 1,2 bilhão de dólares em uma refinaria pequena, ultrapassada e sem condições de processar o petróleo extraído na costa brasileira, que não vale 15% disso.