Rádio Conexão News

domingo, 25 de agosto de 2013

Defesa Civil auxilia municípios atingidos por chuva

Já são 662 pessoas desalojadas na cidades mais afetadas

 

A chuva ininterrupta que atinge o Estado neste final de semana deixou, até o momento, 662 pessoas desalojadas. Agentes da Defesa Civil estão auxiliando os municípios gaúchos atingidos no atendimento emergencial à população. As cidades afetadas são Lajeado, São Sebastião do Caí, Parobé, Taquari, Estrela, Encantado e Porto Alegre.
As equipes estão monitorando os rios. Os que mais preocupam são o Rio Caí, Taquari e Paranhana. Três pontes foram interditadas: uma em Coptiporã, outra em Arvorezinha e mais uma em Anta Gorda.
A ERS-470, em Bento Gonçalves e a ERS-129, em Colinas estão interditadas. Existe uma pessoa desaparecida e uma ferida em São Francisco de Paula. Apesar da gravidade, não há registro de vítimas fatais durante o evento.
Desvio
O Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) alerta para a interdição na ERS-020, entre os quilômetros 21 e 22 (parada 100 e 101), devido à forte chuva que cai no Rio Grande do Sul. O trecho está bloqueado nos dois sentidos.
As alternativas para deslocamento são pela BR-116 e ERS-239. De acordo com o diretor do Daer, Carlos Vieira, o excesso de água provocou danos à canalização. "As águas romperam o revestimento interno dos bueiros e estão corroendo a base e a sub-base da rodovia".
As equipes do Daer já foram deslocadas para a ERS-020. Os trabalhos de recuperação se iniciam assim que a chuva cessar.

 

sábado, 24 de agosto de 2013

Flexibilidade no calendário para captura do camarão pode entrar em vigor já na próxima safra!!

 Imagem internet

O Ministério do Meio Ambiente deve publicar até o final do ano uma nova portaria regulamentando o período de pesca e defeso do camarão no estuário da Lagoa dos Patos. O sinal verde para a alteração foi dado pela ministra Izabela Teixeira, após reunião com o deputado federal Fernando Marroni (PT-RS), na quarta-feira (21), em Brasília.
A criação de um novo regramento para a pesca é um pedido dos pescadores artesanais da Zona Sul, que defendem a criação de um calendário móvel, definido a cada ano de acordo com o desenvolvimento do crustáceo. Atualmente fixo, o calendário prevê o início da pesca no dia 1º de fevereiro, independente das questões climáticas que interferem no desenvolvimento do camarão, como chuva, ventos e salinização da água da lagoa.
“Muitas vezes o camarão está pronto, mas a pesca proibida. Já em outros anos a pesca está liberada, mas o camarão ainda está miúdo. Isso prejudica o pescador”, justificou Marroni à ministra. A proposta é que a Universidade Federal do Rio Grande (Furg) realize um monitoramento da lagoa e determine, anualmente, qual a data ideal para dar início à pesca do camarão e também da tainha. A ideia já havia sido acatada pelo Ministério da Pesca e, agora, recebe aval da pasta do Meio Ambiente.
De acordo com a ministra, a mudança na portaria será discutida também com o Ibama antes da publicação. O objetivo é que as novas regras já tenham validade para a próxima safra do pescado. “Vou trabalhar junto com o ministro Crivella (Pesca) e espero, já em dezembro, anunciar a alteração da portaria, com o calendário móvel valendo para o ano que vem”, projeta Izabela.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013


Professores estaduais decidem nesta sexta-feira, na Capital, se farão greve

Conforme o Cpers/Sindicato, maioria dos núcleos são favoráveis à paralisação das atividades

 

Os professores estaduais decidirão nesta sexta-feira, em assembleia-geral no Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre, se entrarão em greve por tempo indeterminado. A reunião da categoria está marcada para as 13h30min. Conforme a presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira, a maioria dos núcleos regionais são favoráveis à paralisação das atividades.
Na pauta de reivindicações, está o piso para professores e funcionários, a manutenção dos planos de carreira e a licença maternidade de seis meses para as servidoras contratadas, entre outros pontos.

Médicos cubanos poderão atender em 19 cidades gaúchas

Profissionais chegam neste fim de semana ao país e começam a trabalhar em 16 de setembro

 

Neste fim de semana, a leva inicial de médicos cubanos, formada por 400 pessoas, desembarca em quatro capitais brasileiras para começar um trabalho que pode se estender pelos próximos seis anos. Vindos de um país onde a média de profissionais que exercem a Medicina por habitantes é mais que o triplo do Brasil, os estrangeiros poderão ser alocados em 19 cidades do Rio Grande do Sul.
Os 4 mil médicos cubanos serão destinados aos 701 municípios brasileiros que foram ignorados pelas escolhas de brasileiros e estrangeiros na primeira fase do Programa Mais Médicos — que visa ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país. Os cubanos não poderão escolher o município de trabalho e a lista final com as cidades para onde irão ainda não está definida. No Rio Grande do Sul, somente 19 estão entre os municípios que ninguém escolheu.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Homem é preso por tráfico de drogas em São José do Norte

O suspeito era conhecido dos policiais da cidade, que efetuavam patrulhamento de rotina no momento da prisão.

Dois homens invadem estabelecimento e vigia é baleado em Rio Grande

Segundo a Polícia Civil, a dupla levou R$120,00 e fugiu sem ser reconhecida

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

 
 

Parado há quase nove anos, laboratório público consumiu R$ 28 milhões sem produzir um único remédio

Na entrada do Laboratório Farmacêutico do Rio Grande do Sul (Lafergs), entre as placas de homenagens e inaugurações expostas na parede, uma se destaca : "Recorde de produção de medicamentos: 140.118.442 unidades fabricadas em 1997".

A inscrição na folha de metal remete a um passado de glórias da estrutura pública que irá completar quatro décadas no ano que vem, mas que não produz um único comprimido, xarope ou pomada há quase nove anos.

No período, mesmo em coma, o Lafergs consumiu R$ 28 milhões dos cofres públicos, em valores corrigidos pela inflação. O montante gasto com manutenção e investimentos seria suficiente para contratar e manter um médico em cada município gaúcho por um ano e
meio.
Somente em 2012, o desembolso com despesas como conservação de bens, vigilância, energia elétrica, diárias e telefone foi de R$ 729 mil. Tudo para que o laboratório, um departamento da Fundação de Pesquisa e Produção em Saúde (Fepps), volte a cumprir sua finalidade.

Quando o Lafergs fechou as portas, em 2004, no governo Germano Rigotto (PMDB), a promessa era de que a fabricação de remédios para distribuição e comercialização na rede pública fosse paralisada somente por 60 dias.

O prazo seria necessário para que fossem executadas reformas que permitiriam triplicar a capacidade produtiva da estrutura e ampliar a receita de R$ 830 mil para R$ 14 milhões (R$ 21,8 milhões em valores atualizados).

As obras de modernização e ampliação, contudo, atrasaram seis anos e custaram o dobro do previsto, sendo concluídas em 2010 sem dar condições de operacionalidade à estrutura. Um dos percalços foi o fato de que o projeto inicial, elaborado em 1999 e revisado em 2003, não levou em consideração novas normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que entraram em vigor naquele ano.

Relatórios técnicos apontam tropeços
Mas por que, mesmo após investimentos milionários, o Lafergs continua fechado? Zero Hora teve acesso a relatórios da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE), produzidos entre 2004 e 2010, que expõem um histórico de descaso com o patrimônio público e uma série de tropeços que culminou na estagnação (veja os principais apontamentos)
O efeito colateral mais grave da paralisia do laboratório, contudo, foi a perda de todos os registros de medicamentos, o que aumentou o desafio de colocar a estrutura novamente nos trilhos.