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segunda-feira, 9 de julho de 2018

Nosso parceiro no trabalho de conscientização sobre a doação de órgãos, Jeder Silva, representante das ervas mates Timbó e Amizade.

Nosso parceiro no trabalho de conscientização sobre a doação de órgãos, Jeder Silva, representante das ervas mates Timbó e Amizade. 


Jeder Silva representante comercial contato (51) 995493330
O chimarrão é servido como "bebida comunitária", apesar de alguns aficionados o tomarem durante todo o dia, mesmo a sós.
Embora seja cotidiano o consumo doméstico, principalmente quando a família se reúne, é quase obrigatório quando chegam visitas ou hóspedes. Então assume-se um ar mais cerimonial, embora sem os rigores de cerimônias como a do chá japonês.
A água, para o chimarrão, não pode estar em estado fervente, pois isso queima a erva e modifica seu gosto. Deve apenas esquentar o suficiente para "chiar" na chaleira. Enquanto a água esquenta, o dono (ou dona) da casa prepara o chimarrão.
Há quem diga que isso acaba estabelecendo a hierarquia social dos presentes, mas é unânime o entendimento de que tomar chimarrão é um ato amistoso e agregador entre os que o fazem, comparado muitas vezes com o costume do cachimbo da paz. Enquanto você passa o chimarrão para a próxima bebê-lo, ele vai ficando melhor.
Isso é interpretado poeticamente como você desejar algo de bom para a pessoa ao lado e, consequentemente, às outras que também irão beber o chimarrão.
Nesse cenário, o preparador é quem é visto mais altruisticamente.
Também é de praxe o preparador encher novamente a cuia com água quente (sobre a mesma erva-mate) antes de passar a cuia, com a mão direita, para as mãos de outra pessoa (ou da pessoa mais proeminente presente), que depois de sugar toda a água, deve também renovar a água, antes de passar a cuia ao próximo presente.
Não se esqueça de tomar o chimarrão totalmente, fazendo a "cuia roncar". Se considera uma situação desagradável quando o chimarrão é passado adiante sem fazer roncá-lo.