Conforme a Polícia Civil, a vítima teve quase todo o cabelo arrancado e foi praticamente mutilada por intensos golpes de faca e outros tipos de violência como socos e pontapés. A mulher não resistiu aos ferimentos e morreu pouco depois de ter sido deixada no local. O bebê também não resistiu.
A polícia localizou o suspeito na quinta-feira (18). Em depoimento, Natanael Munes Domingues, 26 anos, teria admitido o crime e alegado que seria por ciúmes de uma suposta traição.
O delegado Roberto Sahagoff, que responde pela Delegacia da Mulher interinamente, afirma que o homem se contradiz. Em um momento do depoimento, ele disse que o motivo da agressão seria o fato de não concordar com a decisão tomada pela companheira sobre abortar. No entanto, a polícia entende que os ferimentos efetuados nas partes íntimas da vítima denunciam que não haveria preocupação com um possível aborto por parte do agressor.
— O crime chama a atenção pela crueldade com que foi executado. Ela foi torturada por horas. A casa foi encontrada com sangue em praticamente todos os cômodos. É um dos casos mais perversos que já vi — afirma o delegado.
A Polícia Civil solicitou à Justiça e obteve o mandado de prisão do homem nesta quinta-feira. Na mesma ação, os policiais prenderam dois irmãos dele, que foram flagrados com drogas e arma. O crime é investigado como feminicídio.