Rádio Conexão News

terça-feira, 5 de março de 2013


Famílias invadem área no Sítio Santa Cruz em Rio Grande.

Famílias invadem área no Sítio Santa Cruz
Ocupantes alegam que estão desempregados e moram com parentes

Vinte e três famílias entraram na manhã de domingo, 3, às 6h, em uma área pertencente à Prefeitura, localizada no Sítio Santa Cruz, na Vila da Quinta. O local, com três mil metros quadrados, é destinado, conforme alguns dos ocupantes do terreno, para a construção de uma pracinha e para um posto de saúde. "Faz 40 anos que dizem que vão construir praça e posto de saúde. Pode isso? 40 anos na promessa", diz Jaqueline Soares Campos, que está demarcando um terreno junto com o marido e três filhos.
Todos os que invadiram a área alegam que ou estão desempregados, ou pagam aluguel ou ainda moram com parente. "Ninguém aqui é vagabundo. Todos nós temos uma profissão. Os que estão desempregados estão na batalha como todos", alega Rodrigo Vieira, que junto com a mulher e três filhos, faz parte dos ocupantes do terreno. "Briga é algo que a gente não quer", afirma Simone Santos  que pegou um lote para a família.
Edmundo Cristiano frisa que a grande maioria dos invasores é do Sítio Santa Cruz. Para a entrada no terreno, a prioridade foi para quem já morava no bairro.  "São poucos os que vieram de outros bairros. A maioria é daqui mesmo e com necessidade de ter um lote próprio e construir uma casinha".
Uma das preocupações dos ocupantes é mostrar que as árvores de maricás, protegidas por lei ambiental, não estão sendo prejudicadas. "Eles podem vir aqui e conferir. Não estamos nem perto dos maricás. E ninguém vai cortar um pé que seja. Todos nós sabemos que o Ibama não permite", ressalta Andressa Amaro, uma das ocupantes junto com o marido e um filho.
O secretário municipal da Habitação, Gilmar Ávila, revelou, no início da tarde de ontem, que a administração municipal não sabia ainda de quem era a área ocupada. "Estamos verificando de quem é a área. Se for do Município, iremos entrar imediatamente com reintegração de posse", frisa Ávila. Se não for do Município, mas for área de expansão, voltada para loteamentos, a Secretaria também poderá exigir que as famílias sejam retiradas. "Mas se a área for particular, não caberá a nós a reintegração", informa o secretário da Habitação.
Fonte:http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=3&n=40507

domingo, 3 de março de 2013


Criança queimada passa por momentos de dor e espera em Santa Vitória do Palmar

Com apenas um ano e três meses de vida, o menino que chegou por volta das 19h na Santa Casa de Misericórdia do município só foi atendido às 2h e posteriormente encaminhado à Rio Grande.

Um acidente quase que fatal, em uma família humilde, marcou a madrugada deste domingo (3). Quando a mãe fervia a água, não imaginou que seu pequeno inquieto fosse escalar o móvel e derramar-se. A jovem, desesperada com o acidente, levou seu filho, de apenas um ano e três meses, à Santa Casa de Misericórdia de Santa Vitória do Palmar, por volta das 19h. O choro não se aquietou tão cedo. Apesar do atendimento emergencial realizado pela médica clínica geral plantonista, o pediatra acionado logo na chegada do menino ao hospital só compareceu no local às 2h.
A madrinha da criança, que prefere não ser identificada, acionou o Conselho Tutelar para que medidas fossem tomadas, pois já haviam sido constatadas queimaduras de 2º e 3º grau. O desespero da mãe e da avó do menino comoveu a madrinha, que prontificou-se a ajudar no que fosse preciso. E isso ainda ocorria até às 12h30min deste domingo, horário em que ele ainda estava em observação no Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), enquanto a equipe de médicos buscava um leito para o menino em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica. As informações dadas pelo hospital concordam que, devido a gravidade da situação, seria necessário um atendimento mais especializado.
"Os pais da criança são pessoas humildes, a mãe tem apenas 19 anos e eles não sabiam mais o que fazer. Ele estava com bolhas estourando pelo corpo. Acionei um advogado, que me orientou que eu procurasse o Conselho Tutelar. O menino precisaria inclusive de uma cirurgia plástica e este procedimento deveria ser realizado em um local especializado. Tentamos falar com a secretária de Saúde, mas o telefone estava desligado. O Conselho, no entanto, registrou tudo e conseguiu entrar em contato com a promotora de plantão, que encaminhou os papéis para a transferência de hospital. Isso tudo aconteceu e o médico, quando chegou, não gostou do que viu. Me intimidou. Queria que eu saísse de lá. Registramos até um Boletim de Ocorrência. Rezei muito", desabafa a madrinha.
De acordo com a conselheira Carla Rosane Pereira da Silva, as informações procedem. "A criança estava com cerca de 40% do corpo queimado e nosso papel foi o de encaminhá-la a um local adequado. Através da Promotoria, foi feito um pedido via Foro para a transferência da criança e um registro feito pela BM da ausência do pediatra de plantão. As orientações foram dadas por um advogado e foi expedido um mandado judicial para a internação do menino em uma UTI. A médica que recebeu a criança fez o que pode", comenta. E o drama não acabou. Até às 12h30min, o menino ainda não tinha sido encaminhado à UTI Pediátrica por falta de leitos. 
ContrapontoA diretora geral da Santa Casa de Santa Vitória do Palmar, Noris Gonzalez, informou que as acusações de que não haveria médico plantonista para atender o menino não procedem. Segundo Noris, ele foi atendido pela médica plantonista com queimaduras graves, inclusive no rosto.

"Desde que o paciente chegou no pronto-socorro nós sabiamos que não poderíamos ficar com ele e que precisaria de uma transferência. Não temos condições de atender queimados. Só que o paciente não pode sair de um hospital para transferência sem ter leito estabelecido em algum lugar específico. Por isso a demora", explica ao completar que o menino foi medicado enquanto a equipe de médicos buscava lugar disponível na central de leitos do Estado. "Temos médico 24 horas no pronto-socorro e esta criança foi atendida imediatamente. Não temos de plantão no pronto-socorro um médico específico que atenda crianças. O plantonista atendeu enquanto tentou agilizar leito para transferência. O pediatra vai ao hospital se for chamado por algum caso específico após a internação", esclarece. "O médico do pronto-socorro fez o que tinha que fazer. Nós ficamos em uma situação difícil porque estamos longe do hospital de referência que é Rio Grande e que não tem leitos. Quem fica nesta saga por leitos é o plantonista que continua atendendo todo o movimento no pronto-socorro", ressalta. 
Sem obter êxito na busca por uma vaga em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica, o plantonista que atende pessoas de todas as idades decidiu internar a criança, por volta das 11h30min, e acionar o pediatra, que teria chegado por volta da 1h da madrugada na Santa Casa. "Todos foram acionados, secretarios de saúde da região, hospitais da região e da capital, central de leitos e não conseguimos em lugar algum", relata Noris.

A transferência para o Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio Grande (HU/Furg) teria ocorrido por volta das 5h da manhã de domingo medianta ação judicial da família do menino. Ao chegar no HU o menino permaneceu em observação no enquanto a equipe de médicos ainda busca um leito para o menino em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica.
Fonte:DiárioPopular:http://www.diariopopular.com.br/index.php?n_sistema=3056&id_noticia=NDY4OA==&id_area=Mg==

sábado, 2 de março de 2013


Presa quadrilha de Pelotas que praticava roubos em Rio Grande

 Os homens são acusados de assaltarem duas relojoarias em Rio Grande 



A Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Rio Grande prendeu na noite de sexta-feira (1°) três homens acusados de fazerem parte de uma quadrilha que estaria praticando assaltos na cidade.

De acordo com a PRF, os três homens são de Pelotas e foram pegos durante uma fiscalização que era feita no quilômetro 26, da BR-392, próximo à Penitenciária Estadual do Rio Grande (Perg). Eles estavam em um Volkswagen Gol Preto, mas ao avistarem os policiais tentaram fugir, sendo pegos em seguida.

Com o trio foram encontrados um revólver calibre 22 e um 38. Os homens são acusados de assaltarem duas relojoarias em Rio Grande e um transporte coletivo. Uma das armas pertencia a um sargento da Brigada Militar (BM) que foi roubado recentemente. 

R.R.O., de 28 anos, já possuia mandado de prisão decretada, D.F.M.B., de 24 anos e J.R.A., de 30 anos, foram presos por roubo, porte ilegal de arma e formação de quadrilha. Eles foram encaminhados à Delegacia de Polícia Pronto Atendimento (DPPA) e posteriormente à Perg. 

MP ajuíza ação civil pública por ato de improbidade contra o ex-superintendente do DATC


O Ministério Público Estadual (MP-RS), através da promotoria especializada do Rio Grande, ajuizou ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-superintendente do Departamento Autárquico de Transportes Coletivos (DATC), Tailor Bastos Moralles. Conforme consta, o demandado, no exercício da função pública, teria adquirido cinco ônibus usados para o DATC, sem a realização de processo licitatório.
A negociação, que ocorreu no dia 23 de janeiro de 2012, ajustou a venda de cinco ônibus do ano de 2002, da empresa Embaixador para o DATC, no valor de R$ 1.301.486,04. Além do processo irregular, a promotoria apurou que o valor da compra não condiz com o menor preço de mercado para veículos do mesmo ano e porte, na época da negociação.
Conforme a apuração, o menor preço localizado de ônibus similar aos adquiridos foi de R$ 140 mil. Valor que multiplicado por cinco (número de ônibus adquiridos) chega ao montante de R$ 700 mil. Assim, chegou-se a conclusão de que o prejuízo estimado aos cofres público é de R$ 601.486,04. O MP também destaca que as sanções de improbidade alcançam a empresa Embaixador, por ter sido beneficiada por negócio ilícito.     
Concluída a investigação acerca do fato, o MP requer a revisão judicial do contrato, recalculando o valor com base nas estimativas apuradas pela promotoria (R$700 mil). Caso não seja acolhido o pedido, o MP haverá de requerer a anulação do contrato.
Aos demandados, caberá o ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos, conforme prevê o artigo 10, inciso VIII, da lei 8.429/92.
Fonte : Jornal Agora .